Antônio Martins dos Santos Filho, conhecido como 'Nero do Piseiro', foi preso em São Paulo sob suspeita de chefiar um ataque que resultou na morte de pelo menos duas pessoas em um assentamento do MST em Tremembé. A polícia o deteve em flagrante em Taubaté, onde também apreendeu uma moto, possivelmente usada no crime. O delegado informou que Nero admitiu envolvimento ao ser reconhecido por testemunhas. Ele enfrenta um histórico de intimidações contra sem-terra e revelou estar arrependido, afirmando ter sido chamado para participar da ação que é investigada como disputa por terras.

Um ataque violento a um assentamento do MST em Tremembé, São Paulo, resultou em duas mortes e seis feridos na noite de 10 de janeiro. Homens armados invadiram o local em veículos, disparando contra os membros do movimento. Valdir do Nascimento, uma referência do MST, e Gleison Barbosa foram mortos. O governo federal, através do presidente Lula, garantiu apoio ao caso, enquanto a Polícia Federal iniciou uma investigação. Um suspeito foi preso e outro está foragido, confirmando a ligação com o ataque. A região enfrenta forte pressão da especulação imobiliária e conflitos de interesse.

A Polícia Civil prendeu, em Tremembé, SP, um homem de 41 anos, chefe do ataque a um assentamento do MST que deixou duas mortes e seis feridos. Ele foi reconhecido pelas vítimas e testemunhas e confessou sua participação. O crime, ocorrido em uma disputa por um lote do assentamento, foi documentado em uma coletiva do delegado Marcos Ricardo Parra, que informou que o suspeito está colaborando ao indicar outros envolvidos. Armas brancas e de fogo foram apreendidas e passam por perícia. A Polícia Federal também investiga a situação no assentamento, marcando a gravidade do incidente.

Um ataque armado no assentamento Olga Benário, em Tremembé, São Paulo, resultou na morte de dois homens e deixou seis feridos na noite de sexta-feira (10). Criminosos invadiram o local, atirando indiscriminadamente contra os moradores. As vítimas fatais foram Valdir do Nascimento de Jesus, líder do MST, e o jovem Gleison Barbosa Carvalho. O Ministério do Desenvolvimento Agrário repudia o ataque, classificado como um crime bárbaro, e pede punição rigorosa aos responsáveis que, até o momento, não foram identificados pela polícia. A investigação está em andamento, com apoio estadual e nacional na busca por respostas.