O ex-presidente Jair Bolsonaro retornou à prisão domiciliar após passar a manhã realizando exames em um hospital particular de Brasília. Ele foi acompanhado pelo filho, Jair Renan, vereador em Balneário Camboriú. Apesar de seu semblante abatido e de um curativo no pescoço, Bolsonaro acenou para os apoiadores presentes na porta do hospital. Os exames, que incluiram análises de sangue e a remoção de lesões de pele, foram autorizados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Este foi o primeiro deslocamento de Bolsonaro desde sua condenação a 27 anos e 3 meses de prisão.

Deputados Rogério Correia e Lindbergh Farias protocolaram na Procuradoria-Geral da República um pedido para impor medidas cautelares a Jair Bolsonaro, visando evitar uma possível fuga do ex-presidente durante investigações no Supremo Tribunal Federal. O relatório da Polícia Federal revela um plano de fuga elaborado por Bolsonaro em 2021. O pedido inclui uso de tornozeleira eletrônica, proibição de aproximação de embaixadas e necessidade de autorização judicial para deixar Brasília. Suspeitas se intensificaram após Bolsonaro permanecer em uma embaixada húngara, levantando alarmes sobre tentativas de buscar asilo e obstrução das investigações.