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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, incluiu novas publicações de Eduardo Bolsonaro em um inquérito que investiga suas ações nos Estados Unidos contra autoridades brasileiras. Após a aplicação de medidas cautelares ao ex-presidente Jair Bolsonaro, Eduardo intensificou postagens polêmicas, atacando o STF. Moraes destacou que esses atos poderiam caracterizar crimes como coação e obstrução de investigação. A PF realizou buscas e apreensões na residência de Bolsonaro, encontrando um pen drive em um banheiro. O caso de tentativa de golpe contra a democracia aguarda julgamento, podendo resultar em penas severas ao ex-presidente.

O governo Trump, através do secretário de Estado Marco Rubio, anunciou a revogação do visto de entrada nos EUA do ministro Alexandre de Moraes, do STF, e de seus familiares e 'aliados'. Rubio alegou que Moraes promove uma 'caça às bruxas' política contra Jair Bolsonaro, que, por sua vez, foi submetido a restrições severas por Moraes, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica. As tensões entre Brasil e EUA aumentaram, especialmente após Trump criticar ações do Judiciário brasileiro, levando a um incremento nas sanções e a uma resposta incisiva do governo brasileiro, incluindo a busca de apoio na OMC.

Deputados do PL, Paulo Bilynskyj e Filipe Barros, desafiam o presidente da Câmara, Hugo Motta, ao articular sessões nas comissões para apoiar Jair Bolsonaro. Apesar do aviso de Motta sobre a manutenção do recesso parlamentar, que impede votações e reuniões, Bilynskyj convocou uma reunião para votar uma moção em defesa do ex-presidente. Enquanto Barros planeja solicitar ao comitê de Direitos Humanos da ONU que acompanhe a situação de Bolsonaro, que enfrenta medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, a situação no STF continua a evoluir com a confirmação das restrições ao ex-presidente.

O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou que a decisão do ministro do STF, Alexandre de Moraes, que impôs tornozeleira eletrônica ao ex-presidente Jair Bolsonaro, não deverá impactar as negociações comerciais com os Estados Unidos sobre tarifas. Alckmin mencionou que a separação dos Poderes é essencial e que o governo manterá diálogos com os setores de mineração e energia. Além disso, o vice-presidente destacou a disposição do governo em evitar um cenário de “perde-perde” nas relações comerciais, buscando soluções que beneficiem ambas as nações em meio às eleições e decisões do Judiciário.

O Supremo Tribunal Federal (STF) manteve as medidas cautelares impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de comunicação com embaixadores e investigados. Dos cinco ministros da Primeira Turma, quatro já manifestaram seu voto a favor da manutenção das restrições, com apenas Luiz Fux ainda por se pronunciar até a próxima segunda-feira. As medidas visam coibir iniciativas que possam ferir a soberania nacional. O relator Alexandre de Moraes destacou que ações criminosas continuam a desafiar a Justiça e a segurança do Brasil, criando um ambiente de tensão política.

O presidente dos EUA, Donald Trump, declarou que o grupo Brics poderia acabar rapidamente se ameaçasse a soberania do dólar. Em comentários feitos em 18 de julho, Trump ressaltou que aplicaria uma tarifa de 10% sobre países do bloco que adotassem políticas antiamericanas. Ele criticou a reunião do Brics, alegando que poucos países compareceram e que o grupo estava em declínio. Trump enfatizou que qualquer tentativa de dominar o dólar resultaria em tarifas, reafirmando sua posição hostil em relação ao Brics e às suas aspirações de criar uma moeda própria para o comércio.

Na última sexta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que não entregará a Presidência a um 'bando de maluco' que, segundo ele, quase destruiu o país nos últimos anos. Embora não tenha mencionado nomes, Lula enfatizou sua disposição em se candidatar às eleições de 2026, caso sua saúde permita. Ele aconselhou a população a se preparar para a competição eleitoral, que já conta com muitos candidatos. Durante sua visita ao Ceará, Lula reafirmou sua determinação em não deixar que esses opositores voltem ao poder, destacando a importância do apoio popular.