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A Câmara dos Deputados decidiu cassar os mandatos dos deputados Eduardo Bolsonaro e Alexandre Ramagem. A decisão, anunciada na quinta-feira, ocorreu devido ao alto número de ausências de Eduardo, que faltou a 63 das 78 sessões. Ele estava nos EUA desde fevereiro e alegou perseguição política. Ramagem, ex-diretor da Abin, foi cassado devido a uma condenação do STF por tentativa de golpe. Ambos apresentaram uma defesa antes do recesso parlamentar. A cassação gerou reações políticas sobre o direito de representação e a natureza da decisão, considerada grave por parlamentares da oposição.

O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, declarou que o partido irá avaliar a situação de Antônio Carlos Rodrigues, que participou da votaçã para a cassação de Eduardo Bolsonaro e Alexandre Ramagem. Sóstenes não emitiu juízo de valor, mas enfatizou a importância de discussões internas sobre o assunto. Rodrigues, expulso do PL por sua proximidade com Alexandre de Moraes, teve sua situação defendida por Valdemar da Costa Neto, presidente do partido. A decisão da Mesa Diretora de cassar Eduardo e Ramagem gerou controvérsias sobre o processo, que não passou pelo plenário da Câmara.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva formalizou, em 18 de dezembro de 2025, o convite para que Gustavo Feliciano assuma o Ministério do Turismo. Esta decisão busca fortalecer as alianças do governo no Congresso, especialmente com a Câmara dos Deputados, em um momento de tensões políticas. A indicação ocorreu em reunião no Palácio do Planalto, com a presença de líderes importantes, como o presidente da Câmara, Hugo Motta. Feliciano, que deve ser empossado na próxima semana, representa uma estratégia do governo para dialogar com a liderança parlamentar e buscar apoio no Legislativo.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, autorizou a Polícia Federal a ouvir o ex-presidente Jair Bolsonaro sobre a origem de documentos e itens encontrados em cofres no Palácio do Alvorada. Os cofres foram abertos em junho de 2025, após a PF ser acionada pela Presidência. A decisão não especificou os objetos encontrados, mas incluiu a solicitação de um depoimento para esclarecer esses bens. O depoimento de Bolsonaro foi agendado para 30 de dezembro, e é importante notar que o ex-presidente atualmente está preso na sede da Polícia Federal em Brasília por suposta tentativa de golpe.

O presidente Lula criticou Zezé Di Camargo, chamando seu ataque às filhas de Silvio Santos de “cretinice” durante uma coletiva em Brasília. O cantor, após a apresentação do SBT News, pediu que seu especial de Natal não fosse exibido pela emissora. Lula expressou solidariedade às filhas de Silvio e comentou que Zezé não teria coragem de atacar homens, mas fez isso com mulheres. Zezé, em resposta, pediu desculpas por suas palavras decorrentes do uso da expressão “prostituindo”, que declarou ter sido mal interpretada, afirmando que não desejava ofender ninguém.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que vetará o PL da Dosimetria, que sugere a redução de penas para condenados pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. Lula afirmou que as pessoas que cometeram crimes contra a democracia precisam ser responsabilizadas. Ele ressaltou que a tramitação do projeto no Congresso não implica em diminuição das penas antes da finalização dos julgamentos. Com a aprovação do Senado, o PL agora está prestes a ser enviado ao presidente, que manterá sua posição contrária, insistindo na importância da memória sobre o que ocorreu em janeiro.

Uma nova pesquisa do AtlasIntel, divulgada em 18 de dezembro de 2025, mostra Lula liderando com ampla margem nas simulações eleitorais para 2026, superando seus adversários, Flávio Bolsonaro, Tarcísio de Freitas e Michelle Bolsonaro. Lula apresenta uma vantagem de 19 pontos em relação a Flávio e Michelle e 21 pontos a mais que Tarcísio. Em um apanhado sem adversários do clã Bolsonaro, como Tarcísio, sua vantagem se amplia ainda mais. Ao ser comparado com Jair Bolsonaro, Lula também se destaca, embora este último esteja inelegível. A pesquisa incluiu 18.154 eleitores.